Tuesday, December 30, 2008

le plot

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Setembro mudei
Outubro
Novembro Kaiser
Dezembro Madonna

Saturday, December 20, 2008

É sábado, quase 9 da noite e eu to esperando um amigo pra beber um champanhe de leve e ficar vendo youtubes divertidos, e falando, falando, falando. :)

São muitas emoções! mas vou fazer o reverse porque fica mais fácil.

Hoje eu resolvi descer\ na praia depois dos meus saturday´s tasks. Abgra dos Reis na esquina: água verde clara, gelada, pouco sol, pouca gente. Tudo genial. Nadei pra lá e pra cá e voltei pra casa em uma hora, já meio vermelho do pouco sol que fez no fim da tarde.

Mas antes, tive que dar um jeito numa situ. Depois de muitos dias de chuva, abri as janelas praquele solzinho bom entrar na casa, e renovar o ar e essas coisas. Coisa que nunca faço, olhei pra baixo da janela e oque vejo? um ninho de passarinho com dois filhotes, do lado do ar condicionado, na janela da sala. Oh, céus :I

Pensei um zilhão de hipóteses, e pensei em levar na escola aqui do final da rua, onde sempre poderia aparecer uma família postiça, ou... sei lá. Lamento, mas na minha janela não dá. Até mesmo porque tinha uma sujeirinha de galinheiro e a minha obrigação é , manter a vista do vizinho limpa desses detritos.

Peguei aquelas duas coisinhas frágeis numa sacola de supermercado e fui dar conta do recado. Entrei na escola e o zelador, me dizendo que o pombo rejeita o filhote que não é dele, e aqueles dois ali iam morrer de uma maneira ou de outra ficou mais com pena de mim e me fez um afago emocional, diznedo que ia dar até comida pra eles, deixando num canto do pátio. Algo como silenciosamente falando `deixa que eu faço isso por você`. Meigo, e muito gentil com a minha praia que não tava podendo se atrasar.

A questão é... um quarteirao depois eu lembrei vivamente do sonho que eu tive hoje. Estava eu com meu filho do colo, na parai, aqui no Rio, uma coisa meio Copacabana, e nós nos divertíamos muito. Ele no colo, bem bebê, mas muito reagente às gracinhas do papa.

Tuesday, November 11, 2008

O que dizer do show do Kaiser Chiefs?

Fiquei perto, muito perto. Dava pra ler o “Kaiser Chiefs” na bateria. O show teve menos punch do que eu imaginava. Fiquei meio bah. Mas claro, tava ali na cara deles e tudo foi incrível. Mas faltou alguma coisa. Depois entendi. Peanuts fez uma operação de apêndice na véspera! Imagino o caos de cabeça praqueles caras. Operar? Where the fuck are we? Brazil? Oh yeah, that place far far away with mulatas, Ronaldo and samba school. Lots of poverty *isso porque São Paulo ta cada dia mais linda. Imagina se eles vêm pro Rio e passam na linha vermelha. Por amor aos meus amigos de banda eu seria o primeiro a dar o show por cancelado e ralar peito.
Enfim, foi tudo lindo.
Bia, Marcel, Caetano me deram uma tarde de absoluta imersão numa social friends only. Boa comida, boa conversa, boas risadas.
O lugar do Planeta Terra tava além de tudo que eu podia imaginar. Nossos desejos eram atendidos na hora. Vontade de beber cerveja? Aqui, sem fila. Banheiro? Aqui, bem decente. Dar um relax? Num gramado tinha um monte de esteiras onde dei um cochilo de reparação providencial. Quer voltar pro aeroporto rápido? Logo ali, um terminal com os personagens da madrugada se revezando, sem a menor centelha de medo.
Honestamente, São Paulo é o que há em matéria de civilidade.
Kaiser Chiefs fucking rulez.

Friday, November 07, 2008

FYI

Here is a very condensed version of titles:

First of all, there is a big difference between royalty and nobility. The easy distinction is this:
One is born into royalty. Only the King and Queen and direct relations are considered royalty.
Nobility is conferred upon you — if you are rich and in the aristocratic circles already.
Aristocracy means the upper, wealthier, and ruling classes. Many of the aristocracy have not been given titles so are not yet considered nobility.
Landed gentry is not quite considered aristocracy. They are merely people of “gentle birth and good breeding” who own land.
A commoner is someone without a title. Thus you can be at the top of the aristocracy, as the Queen Mother grew up, but still be considered a commoner if you (or your father) have not yet been granted a title.
All of us here in America are not merely commoners—we are baseborn, as was William Shakespeare. That is, we’re the bottom of the food chain in the English class system. But we don’t care.
The peerage is a collective term for people who possess certain titles of honor. People in this group are called peers. The titles in the peerage are, in descending order:

Duke or Duchess
Marquess (mar‘ kwess) or Marchioness (marsh‘ uh ness)
Earl or Countess
Viscount (vie‘ count, like pie count) or Viscountess
Baron or Lady

The above titles are inherited. If there is no heir, the title and property go back to the crown to be given away to some other needy person.

The two lower titles of Baronet/Baronetess and Knight are so lowly they are not considered part of the peerage, but anyone is pleased to have one anyway. It’s much better than no title at all. These titles are not inherited.

If the name of the title is derived from a place name, such as Coldwater, the title includes “of,” as in Duke of Coldwater. If the title derives from a personal name, such as Rivers, there is no “of,” as in Earl Rivers.

Catholics are not allowed to have titles in Great Britain (as far as I can tell). If you have chosen to be Catholic and are next in line to inherit a title, too bad—they won’t let you. Except for knights—I know they have knighted Jewish men and a Parsee man, but I’m still not sure about Catholics.

I don’t quite know how this fits in, but I noticed the Berkeley family made up their own unofficial titles. They didn’t have titles in the peerage, but they certainly seem like an interesting group of characters:

Maurice “The Resolute” de Berkeley
Thomas “The Wise” de Berkeley
Maurice “The Magnanimous” of Berkeley
Thomas “The Rich” of Berkeley
Maurice “The Valiant” of Berkeley
James “The Just” of Berkeley
William “The Wastall” Berkeley
Thomas “The Hopeful” Berkeley

Most people’s last names, such as Berkeley, above, are not really last names but the names of the castles where they were born. For instance, Edward III had a bunch of sons. Their official names, below, indicate which castle there were born in:

Edward of Woodstock
William of Hatfield
Lionel of Antwerp
John of Gaunt
Edmund of Langley
Thomas of Woodstock
William of Windsor

It was the same for women:

Constance of Castille
Blanche of Lancaster
Eleanor de Bohun

All of this information applies only to English titles—if you plan to be a Scottish or Irish nobleman, you have other rules to follow which I haven’t mentioned here because gadzooks isn't this enough?

(merci, http://www.marysidneysociety.org/)

Wednesday, November 05, 2008

Há uma certa histeria e óbvia falta de assunto, e olha que um afro-muçulmano acabou de ser eleito presidente da mais rica e mais interessante nação livre do planeta.
Honestamente, Dado e Luana são a salvação por marasmo que impera no showbiz por aqui. Bonitos, inteligentes e talentosos, Dado é filho de uma tradicional família de artistas e Luana é o que existe em matéria de construção articulada, cuidadosa e bem sucedida carreira. Brigaram, ele deu um safanão nela, um chega-pra-lá numa intrometida e bum! Todo dia tem uma notinha no jornal, imprensa na porta de delegacia, mesas-redondas sobre violência doméstica(!!!!) e até uma Juíza traçando os limites de por onde o sujeito pode ou não pode andar na rua – relação mais neurótica, não vejo.
Ora, não podemos mais dar um safanão numa briga? Até onde as pessoas crêem mesmo que nossa mão deve ser segurada por alguma força invisível do Poder Público, tão ausente, tão patético, e guardar nossos ímpetos de rancor dentro da barriga?
Em breve vamos esquecer isso tudo, afinal, o jornal de hoje amanhã embrulha banana na feira. Mas entre nós... que falta de pudor de botar o bedelho na vida alheia, não?
Enfim, viva Barack (disse Elizabeth II, na biblioteca de Balmoral, entre um golinho e outro de gim).
Bejo, tchau.

Wednesday, October 29, 2008

Podemos definir Legitimidade como sendo um atributo do Estado, que consiste na presença, em uma parcela significativa da população, de um grau de consenso capaz de assegurar a obediência sem a necessidade de recorrer ao uso da força, a não ser em casos esporádicos. É por essa razão que todo poder busca alcançar consenso, de maneira que seja reconhecido como legítimo, transformando a obediência em adesão. A crença na Legitimidade é, pois, o elemento integrador na relação de poder que se
verifica no âmbito do Estado. (Norberto Bobbio – Dicionário de Política)

Tomara que a experiência nos prove o contrário. Mas me dá um aponta de pessimismo quando, pensando nas últimas eleições no Rio, vemos uma série de golpes baixos no segundo turno: uma série de pilantragens (eu chamo pilantragem qualquer exercício revestido de legalidade com o único fim de prejudicar outra pessoa) tais como decretar feriado no dia seguinte ao domingo de eleição, causando uma abstenção sem precedentes (ponto pra sua inteligência, prefeito), e a boca de urna descarada do candidato do prefeito sem a menor repressão (EU VI, não me contaram).

Tudo isso tomou a imprensa de assalto nos últimos dias, deixando essa vitória do Paes meio agridoce. Ganhou, mas não parece ter levado nossa fé. Parece, salvo erro de julgamento desse modesto blogger, uma crise de legitimidade. Vamos ver. Quem sabe.

Friday, October 24, 2008

Perdoem-me a implicância. Mas esse excesso de insistência em cima do assunto do nepotismo me cheira mal, muito mal. Filhos, maridos, mulheres e irmãos sempre tiveram e sempre terão nossa especial atenção, negar o instinto de proteção à própria família é negar o sol com a peneira.
Nosso problema não é o nepotismo. É o excesso de vadios completos que sugam o NOSSO dinheiro, em salários nada modestos que se transformam em pensões generosas, e aposentadorias idem, perpetuando nossa dívida para com... os serviços indispensáveis prestados à nação. Enfim.
Tenho um amigo que é filho de desembargador e tinha um cargo no Tribunal como assessor de um outro desembargador – obviamente não se emprega o filho no próprio gabinete – o sujeito minimamente sensato faz o devido arranjo para não ter que passar esse constrangimento de petista. Enfim, esse amigo trabalhou por três anos, e é um jurista incrível, inteligente, articulado, bacana, trabalhou sem faltar, muito mais que qualquer concursado zé-ruela que ganha ali o que não é capaz de ganhar na iniciativa livre, que despreza a ignorância e a preguiça. Tanto que saiu e hoje é um advogado bem sucedido e ainda por cima tem uma banda (porque não basta ser incrível, a gente tem que bombar nesse bagulho!) J
FATO – não sei qual o grau de ignorância ou de complexo de inferioridade que move a imprensa nessas horas. O tiro sempre é dado no lugar errado, fico bobo com isso.

Monday, October 20, 2008

Não estamos na Suíça.
Li hoje um jurista reclamando da baixa qualidade dos nossos hilários candidatos a prefeito e vereador Brasil afora.
Que as promessas infinitamente além das possibilidades legais de cada cargo se dariam por conta de óbvia ignorância de tudo, tudo, tudo.
O que me conforta é que, com a graça de Deus, não é essa gente que vai, no final das contas, colocar a mão na massa: toda Câmara tem um quadro de funcionários concursados, que permanecem legislatura após legislatura, distribuídos nos gabinetes e comissões de modo que a ignorância crassa fica da porta para fora, o que vemos de absurdo no produto final eventualmente é parido de negócios políticos costurados sempre pela lei do interesse vencedor, ou do que leva mai$. Isso nem sempre é ruim, como também nem sempre é bom – como a vida.
O resultado prático na nossa vida é, portanto, de todo esse processo – vereador Zé do Posto + Câmara + Regimento Interno + parecer da comissão.
Como não vivemos na Suíça, não existe a menor chance das nossas casas legislativas serem preenchidas por pessoas cultas, bem sucedidas, inteligentes, sagazes, bonitas. Somos um país 70% “Zé do Posto”, com um percentual africano de analfabetos funcionais e miseráveis. Fica a representação popular, dita representação popular, fincada nesse espelho entre o que temos nas ruas dentro das câmaras – governando nossas suaves vidas.
E vamo que vamo, dia 26 votar de novo. Seja o que Deus quiser.
Bejo, tchau.

Friday, October 17, 2008

Greve dos funcionários do Tribunal do Rio na terceira semana. Posso pensar alto?

Falta macho nessa joça. Cadê o Governador? São três semanas sem que o Judiciário funcionando. O poder necessário a conter ânimos e fazer as coisas acontecerem está simplesmente parado. É uma vergonha inaceitável que não haja nem uma linha sobre esse assunto no jornal.

Enquanto isso, um pé rapado de 20 anos mantém a namorada de 15 como refém no interior de São Paulo, ocupando horas e horas no noticiário, dezenas de policiais, um sem número de promotores (ainda bem que não invadiram o Planalto e não fizeram o Embaixador de Guaranhuns como refém. Não iam saber o que fazer).

Thursday, October 09, 2008

Penso eu com meus botões qual seria a função da gente se apaixonar.
A gente perde absolutamente o Juízo. Acho incrível, isso.
Eu tenho certeza que aconteceu comigo quando eu fico nesse torpor ótimo.

Friday, October 03, 2008

Shabat Shuvá (entre Rosh Hashaná e Yom Kipur), quando lemos a Haftará Shuvá Yisrael (Retorna, Ó Israel), constitui-se num dos sábados mais importantes do ano. Até a chegada da véspera de Yom Kipur, o dia no qual nosso destino é selado para o ano todo.

Hora de pensar nas coisas.

Monday, September 29, 2008

Vida que bomba: show do Kaiser Chiefs em Zanpaolo em novembro, Tim Festival, eleição, bolsas despencando, show da Madonna em dezembro, casa nova.
Preciso de um chazinho.
Kaiser Chiefs no Planeta Terra. Ingressinho na mão, lá vou eu ver o pessoal.
Comprei meu ingresso pela internex, tanto quanto o da Madonna. A diferença é que o da Madonna foi quase um talk of the town por duas semanas, tamanha foi a correria que abriram mais uma data, já que venderam tudo no tumulto em menos de um dia.
Erro crasso, na verdade muita gente acabou comprando duas vezes já que a ticketwhatever.com.br não confirmava, foi o caos.
Vou com os coléga da firma e no nosso microgrupo de 3 rolaram 7 ingressos, tamanho o bafo quente pra comprar.
Agora tá lá, tudo encalhado.
Kaiser Chiefs vai ser céu na terra :) We are the angry mob.
E vamos votar. Já sei que vou votar no Gabeira, e pra vereador ainda não faço idéia. São tantas as hilárias opções que fico confuso.
Até mesmo porque não faz muita diferença. Vai ganhar meu voto quem mais parece se preocupar com a cidade que eu moro - são dezenas de anos com gringos, Brizola e Cesar Maia eram gaúchos, casal Garotinhos de Campos. Etcétera. Acho que a lista deve ser maior.
Votando no pessoal daqui, pelo menos, em dando merda, a gente senta a porrada nos filhos deles no colégio, empurra a tia velha na escadaria, joga pedra na vidraça. Dá pra tocar o terror fácil.
Mas acho tudo muito divertido.
bejo tchau.

Sunday, September 21, 2008

Domingo de chuva, bom pra ficar em casa. Deu até preguiça de ir à missa. Comer coisas gostosas, ver TV e navegar a esmo pela internet por um dia inteiro.
Domingo é o meu shabbat. Compromissos me aborrecem, qualquer um. Marcou hora e lugar... brrrr. Totally lazy day.

No último mês mudei de casa e acabei de desencaixotar coisas semana passada. Fora a procissão de gente que vagou pela minha vida essas últimas semanas (pintores, marceneiros, eletricistas, o cara do gás, da Net, o escambau) houve, claro, espaço para pequenos dramas (como não) e também alguma reflexão pro ano novo judaico que vem aí.

Também acabei vindo morar sozinho, sou eu e a casa agora, e todas as minhas loucuras impressas na parede, sem intermediários. Pouco mudou, pra falar a verdade.

Ontem fui fazer trilha no Morro da Urca com um amigo e lá de cima a distância da minha casa anterior e dessa. Pouco. Mudei de lado do morro, só. Com um túnel no meio. Vim pro início de Copacabana. Um certo cheiro de mato molhado no ar ao invés do ar salgado do resto do bairro. Bem embaixo do Parque Estadual da Chacrinha. Home.

Final de ano bombando, dia 8 de novembro vou no Planeta Terra em São Paulo e em dezembro, no show da Madonna no Maracanã.

Nesse meio tempo começou o horário eleitoral e a graça que é o horário eleitoral, com todo o seu colorido. E lá vamos nós votar.

Monday, July 07, 2008

Não tem Rio de Janeiro na Time Out.
Existimos pouco.

Friday, May 30, 2008

Então... o talk of the town (meia bomba) mudou.

Mas ontem eu mudava de canal na madruga e revezei dois canais. Num, a (cheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeegaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!) O FIM ESTÁ PRÓXIMO, aquecimento global, maremoro, terremoto, floresta que seca, gelo que derrete, tsunami - os caralho - tudo isso em breve, muito breve (heheehhehe putaqueparil) e que o homem tá ameaçado etc.
Diante desse quadro, que em verdade mal me interessa já que fiz 35 anos semana passada e se o mundo durar mais uns 30, 40 anos por mim tá ótimo - o que mais passar após meu Auf Wiedersehen por mim é um grande foda-se =)
Noutro canal, uma gente aleijada no STF saltitante na cadeira de rodas porque

Monday, May 26, 2008

Nos últimos 4 anos, o publico das novelas da Globo diminuiu, envelheceu e está mais concentrado nas classes A, B e C (ficou menor nas D e E). A informação é do Daniel Castro em nota na Folha.
Nunca os mais ricos foram tão diretamente comparados à choldra, no consumo e na informação.
É só olhar em volta quando se for passear num gueto de novos ricos qualquer: a impressão que se tem é a de se estar cercado de empregadas domésticas e torneiros mecânicos, sendo que de unhas limpas, escova definitiva, roupas bem novas e caras e muito, muito dinheiro no bolso. Mas o modo de falar e agir, e os objetos de desejo dessa gente toda se nivela pelo mesmo baixo.
Pra pensar na cama.


Li um artigo onde Umberto Eco falava dele e da internet. Muitos anos atrás, quando estava escrevendo um livro, ele ia pra biblioteca munido de um caderno e tomava notas a tarde inteira. Depois veio a máquina de xerox, e ele passou a selecionar os textos, tirar muitas cópias e abandoná-las, sem ler tudo, num canto do escritório. Hoje ele lança um termo no Google e dos dezessete mil e sei lá quantas mais resultados encontrados mal se tem vontade de ler um ou dois.
Meu tema de interesse é o direito, então, se eu leio uma notícia no jornal que foi sancionada uma lei assim assado, imediatamente localizo o texto oficial no site do congresso.
Se uma decisão cuida de matéria nova ou controversa, até o trabalho investigativo que vai me levar, quase sempre, ao texto da decisão, é agradável. E pode ainda se desdobrar noutra investigação tão interessante quanto, dependendo do tema. Artes plásticas, famílias reais, Courtney Love e “Provence Real Estate” sempre rendem horas gostosas de cachaça com limão, redbull e internet.

Saturday, May 10, 2008

Me irrita tanto o modo como certos assuntos são tratados em público que a única vontade que eu tenho é a de ficar calado.
Semana passada a Marcha da Maconha [sic] foi a tempo impedida de acontecer no Rio, me parece que só prenderam um joselito que levou, preso na coleira do cachorro, um papel dizendo CANNABIS FREE ou algo assim.
A OAB se manifestou a favor (???????????????????)
Um baseadinho não mata ninguém, mas obviamente o negócio é assunto de saúde pública por mil razões e, por enquanto, é lei - e sendo lei tem que ser observado. E graças a Deus alguém com Juízo suficiente lembrou de parar a baderna.
Não pode... passeata a favor do crime? onde é que esse pessoal vive?
Fico incrível porque não me parece que pobre participa dessas coisas. Há muito Faustão e afins pra se ver na televisão, e muita falta de ânimo pra se dispor a sair de casa e reinvidicar qualquer coisa. É basicamente uma passeata pra classe média fazer pegação, e ter o que fazer e sobre o que falar durante alguns dias com os amigos.
Mas defender crime (uso implica compra, que implica tráfico etc.) é o fim da picada.
Daí proíbem, prendem, e agora o tema é "liberdade de expressão".
E o debate vai pra estratosfera...
É uma festa.

Monday, May 05, 2008

Ronaldo e os travecos.

Mas então heim. A gente tava mesmo precisando de carninha nova. Depois do caso Isabella, teve um jogo rápido no tarado austríaco que botou uma filha no cativero por 23 anos no porão e NINGUÉM percebeu nada (incrível), temos que o Ronaldinho foi pega com a boca na botija, sem maldade.
Madrugada, delegacia. Pessoal na Barra já meio com sono, aquelas ocorrências de sempre.Briga de casal (a loira bronzeada-45 anos, peito de Pamela Anderson e com lisos longos cabelos loiros e seu marido empresário-65 anos, já barrigudo mas mucho pegador, camisa pólo com golinha levantada, coisa de RICO, pitboy bêbado, patricinha nervosa... quando irrompe no pátio, no seu corre corre de tiozão, Ronaldo, o fenômeno, dois travecos e uma GP caindo no barraco.
Fudeu, é festa. =)
Diz a puta que só intermediou a bagunça e foi comprar um pozinho de leve pro rapaz, ali do lado.
Dizem os travecos que Ronaldo barbarizou e não queria pagar pelo serviço; afinal de contas, era RONALDO, todo mundo se divertiu e tal mas... that was not love, it was all about the money e ele queria sair fora e não pagar o... ahm. Elenco.
Diz Ronaldo que tava voltando de uma nightzinha na Nuth e pegou a GP na rua pra despressurizar. Chegou no motel e topou a idéia dela chamar mais duas ´coléga´ pra fazer uma bagunça melhorzinha - Flamengo tinha ganho... bah, desce mais! =)
Diz Ronaldo que quando olhou melhor viu que as duas eram, na verdade, DOIS, e quis pagar a cada um que era seu de direito e achou que mil por cabeça ali resolvia tudo.
Tá pouco, craque, diz uma das travas. Quero 50 ou teu nome vai ficar sujo na praça. Esse é o preço.
Tá muito.
Tá pouco.
Tá muito.
Tá pouco.
Então bora geral pra delegacia que eu sou trava mas sou limpinha! Vou lá e ainda vou dizer que roubei os documentos do seu corre corre e quero ver a tua cara!
Então bora!
Então já é!
Bora, meninas.
Madrugada, delegacia. Pessoal na Barra já meio com sono, aquelas ocorrências de sempre... briga de casal (a loira bronzeada-45 anos, peito de Pamela Anderson e com lisos longos cabelos loiros e seu marido empresário-65 anos, já barrigudo mas mucho pegador, camisa pólo com golinha levantada, coisa de RICO, pitboy bêbado, patricinha nervosa... quando irrompe, no seu corre corre de tiozão, Ronaldo, o fenômeno, dois travecos e uma GP caindo no barraco. E cá estamos nós a gozar com tudo isso há uma semana.

Diz o motel que o grupo esvaziou duas geladeiras, e foi pago o equivalente a 4 cabeças na suíte.

Que isso, fera.

=)

Thursday, May 01, 2008

Francamente... andamos mal de candidatos a cargos públicos. Mundo afora. Se esse ano vou ter que me ocupar de escolher entre um bispo [sic] da Igreja [sic múltiplo] Universal (sem maiores comentários), e mais uma meia dúzia de Zé das Couves aqui no Rio, olho pra cima e vejo os americanos com suas incríveis opções Obama e Hilária.
Tamos muito fudidos.

**

Até quando vão associar essa idéia tosca de distribuição igualitária de renda à felicidade?
Acho que tentaram fazer isso em Cuba e outros quetais e não deu muito certo.

***

Tô começando a ficar com uma preguiça gigantesca desse pessoal que AINDA debate a cota racial nas universidades públicas no Brasil.
Chega né? Não já tá valendo essa porcaria? Se já é lei não se discute, se cumpre.
Ninguém pediu minha modesta opinião, então vou pensar com meus botões... acho essa idéia genial. De cotas para negros. Explico:
Sou bem a favor da privatização do ensino. Estudei na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com muita honra, tive ótimos professores e tal, mas isso foi nos idos anos 90; Nirvana tava no auge e calça semi bag dava seu último suspiro, junto com a idéia do ensino público superior. Ou pelo menos com a idéia que o público era melhor que o privado, o que não é mais.
O orçamento da universidade pública, pra pagar salário, a conta de luz e fomentar pesquisa é concedido com base no número absoluto de alunos que se formam.
Em se permitindo um número enorme de ingressos que mal podem pagar uma passagem de ônibus para ir à aula, o número de alunos que se formam vai diminuir ano a ano, isso é certo.
Vai diminuir assim o orçamento e em breve não teremos mais universidae pública e todo esse debate vai ser finalmente esquecido.
E bem feito.
Passar bem.

Friday, April 04, 2008

lembrei minha senha.
fudeu!
=0

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