At one point, the president’s limousine had only a few feet separating it on either side from the cement-walled, tin-roofed huts lining a road on the motorcade route. Bare-chested children and their parents gathered in doorways, on roofs and in windows as he passed, watched warily by Brazilian troops carrying submachine guns. (NY Times)
Esse foi o tom do que se disse da visita do George Bush semana passada.
Eu lembro da Laura Bush no tempo do Texas, ela era mais relaxada e usava roupas de algodão, lady who luches. Primeira dama me parece assustada, tensa. Roupa sempre um pouco brilhante mesmo de dia, apertada, rígida. De todas as loucuras humanas, acho que a política deve ser a mais perniciosa: não tem como, num humano saudável, aquela percepção torta do mundo funcionar. Poder, poder, poder. Poder de que, pra quê? Não ajoelho na frente de quem eu não quero. Essa seria uma prova de submissão que eu tolero como expressão de respeito.
No mais, é um emprego de gestor da coisa pública, coisa absolutamente maçante e ingrata. Porque entrar nessa voluntariamente é a minha questão. Não é pelo dinheiro, o dinheiro é um produto físico da coisa toda. É a adulação permanente, os outro seres humanos postos ali, à disposição, seus inúmeros yes-man, e por aí vai.
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