Quatro sujeitos espancaram uma mulher num ponto de ônibus na Barra da Tijuca esse fim de semana. Profusão de manchetes, tá parecendo um grande Big Brother, que vai além da discussão públiua sobre os ´jovens ricos sem noção´, vai um pouco na impunidade (hoje participei de um enquete sobre quanto tempo eles ficarão presos, há uma ansiedade coletiva em saber se vai ficar por isso mesmo, ou se a Justiça é um covil de armações favorável à elite que pode pagar advogado etc.), como pais devem criar seus filhos, até no tráfico de drogas (!).
Bom, sempre espancamos o desigual, sempre ricos baterão em pobres, sempre a Justiça será administrada humanamente, cheia de lacunas.
Esse pessoal realmente não se enxerga no outro. Porque desceram do carro, 4 deram uma surra que quase matou a mulher, por nada. Isso não existe, não é requinte de crueldade, é além do exercício do poder. Quero saber do que se trata, também.
Wednesday, June 27, 2007
Não disse nada do novo Santos Dumont? Pois tava com preguiça, tanta quanto me deu andar aquilo tudo lá dentro, pra dar numa ultra mega desnecessária sala de embarque, toda envidraçada.
Como David Szjlberstein disse, quero saber quem ganhou a concorrência pra limpar aquele vidro todo?
Acabou-se o que era doce: chegar de volta no Rio, descer pela escada na pista, Pão de Açúcar lindo ali na sua frente, avisando que você chegou, baby. Agora a gente sai do avião dirento num canudinho que zigue zagueia até você dar no desembarque, enorme, alvo, chato. Sem afrescos, sem janelões e a brisa do mar. Ar condicionado. Em tudo. Preguiça.
Como David Szjlberstein disse, quero saber quem ganhou a concorrência pra limpar aquele vidro todo?
Acabou-se o que era doce: chegar de volta no Rio, descer pela escada na pista, Pão de Açúcar lindo ali na sua frente, avisando que você chegou, baby. Agora a gente sai do avião dirento num canudinho que zigue zagueia até você dar no desembarque, enorme, alvo, chato. Sem afrescos, sem janelões e a brisa do mar. Ar condicionado. Em tudo. Preguiça.
Sunday, June 24, 2007
Paraíba classe A é aquele cara classe média que compra muitas, muitas roupas muito bonitas, e sempre muito novas, e sempre a última moda (que ele ouviu falar, claro, podendo ser, como geralmente o é, de UM ANO atrás) e coloca TUDO DE UMA VEZ SÓ em cima do corpo, boné, óculos, camisa, cinto, bermuda, meia, tênis, perfume, cordão, pulseira, relógio, tudo) como se tivesse acabado de se renovar completamente. Claro, com seus matizes todos, desde o paraibão Armani, até o super-come-todas-do-Méier. E até coisa mais gozada, eu presumo.
Fashion is the first personal statement, uma pessoa que não conta nenhuma história na própria roupa é realmente muito... pitoresca. Que mistérios terá, heim?
Aqui no Rio grassa uma certa eurotrend, quanto mais europa-possível melhor. Aquele cool sul da França, ou eu tô viajando? Clássica, vestida casualmente, com um certo ar de suspiro de fim de tarde. Ah. Claro.
Fashion is the first personal statement, uma pessoa que não conta nenhuma história na própria roupa é realmente muito... pitoresca. Que mistérios terá, heim?
Aqui no Rio grassa uma certa eurotrend, quanto mais europa-possível melhor. Aquele cool sul da França, ou eu tô viajando? Clássica, vestida casualmente, com um certo ar de suspiro de fim de tarde. Ah. Claro.
Monday, June 11, 2007
Centro do Rio, 15h, em frente à Assembléia Legislativa, ao lado do Forum Central, milhares de pessoas ignoravam, ou simplesmente olhavam com alguma pena, alguma distância, uma mendiga que sentou nua na frente da escadaria e gritava como que pra dentro da porta da frente, que ali só tinha bandido, etc.
Não, ninguém deu a mínima pra uma mulher transtornada, com os seios nus, gritado em frente à Assembléia.
Não, ninguém deu a mínima pra uma mulher transtornada, com os seios nus, gritado em frente à Assembléia.
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